terça-feira, 18 de abril de 2017

[Resenha] DIAS PERFEITOS

SINOPSE: Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.


“Ele não era um monstro. E precisava desesperadamente que ela acreditasse nisso.” Pág. 222

Eu já havia lido “O vilarejo” do mesmo autor e nunca diria que o livro era de um autor brasileiro, pois, não vemos muitas obras nesse estilo na literatura nacional.
O autor consegue deixar o leitor “perturbado” e “chocado” com o desfecho de sua narrativa.
Teodoro é um estudante de medicina de 22 anos que mora com sua mãe que é paraplégica e a qual ele considera um fardo. Após o acidente que matou seu pai, ela se apega muito ao cachorro e a partir daí percebemos que Téo não se importa nem com eles dois. Sua única amiga é Gertrudes, um cadáver da aula de anatomia que ele assim nomeou.

segunda-feira, 17 de abril de 2017




Contatos













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Desafio fotográfico literário


No mês de maio o meu ig @plataforma.literária junto com o @omundodaleitura4 criamos um desafio fotógrafico, com os temas a seguir:




Será uma foto por dia e deverá ser usada a hashtag #DesafioBookPicture para identificar as postagens do desafio.
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domingo, 16 de abril de 2017

[Resenha] TUDO E TODAS AS COISAS

SINOPSE: "Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre."






"Se a minha vida fosse um livro e eu o lesse de trás para frente, nada mudaria. Hoje é o mesmo que ontem. Amanhã será o mesmo que hoje. No livro de Maddy, todos os capítulos seriam o mesmo."

Madeline é uma menina um tanto fora do normal pois sofre de IDCG, ou seja, uma imunodeficiência grave. Ela acaba de completar 18 anos e só queria que sua vida fosse normal. Cresceu enclausurada sem poder ir à escola e respirar o ar ambiente. Uma menina apaixonada por livros que acha que já leu mais livros que eu. Haha.


Quando uma nova família se muda para a casa ao lado, Madeline se apaixona pelo praticante de parkour, Oliver. Eles se correspondem por e-mail e as conversas são bem divertidas. Ele tenta descobrir porque a misteriosa Madeline nunca sai de casa e ela reluta bastante por medo de se magoar, como sua mãe sempre dizia que iria acontecer.
Ela faz referência à vários livros, como: Flores para Algernon, O Senhor das Moscas, Alice no país das maravilhas, O Homem Invisível, O estrangeiro, Esperando Godot, A náusea e O Pequeno príncipe.


quarta-feira, 12 de abril de 2017

[Resenha] A COISA TERRÍVEL QUE ACONTECEU COM BARNABY BROCKET


SINOPSE:Os Brocket são as pessoas mais normais do mundo. São respeitáveis, quase enfadonhos, e muito orgulhosos da sua normalidade. Na verdade, Alistair e Eleanor Brocket torcem o nariz a tudo o que seja invulgar, estranho ou diferente. No entanto, assim que o seu filho mais novo Barnaby vem ao mundo, torna-se claro que ele é tudo menos normal. Para grande vergonha dos pais, Barnaby parece desafiar as leis da gravidade… e flutua! O pequeno Barnaby é uma criança solitária; afinal de contas, é difícil fazer amigos quando se passa a vida no ar.
Desesperado por agradar aos pais, faz tudo o que pode para parar de flutuar, mas simplesmente não consegue.






"Maridos são criaturinhas nojentas e fedidas. Sempre vadiando, inúteis que são. Bebem, apostam nos cavalos, só acham desculpa para não arrumar a estante torta da cozinha. Fazem barulho que nem porcos e soltam cheiros repulsivos de partes inconcebíveis daqueles corpos horrendos, enquanto ficam jogados na poltrona, assistindo aos esportes."




Eleanor e Alistair são advogados incrivelmente chatos que prezam a normalidade, mas com motivos plausíveis para serem assim, tais quais descobriremos ao decorrer da história.

Seus filhos Henry e Melanie são normais, mas Barnaby flutua logo ao nascer. Eles o consideram uma aberração e acham que ele não para porque não quer, mas ele é assim. O único que não o achava estanho era seu cão Capitão W. E. Johns.Resolvem matriculá-lo então na Academia Graveling para Crianças Indesejadas, onde há outras crianças que também não são normais, mas um terrível acidente acaba com seu breve período escolar.
Quando sua mãe o abandona, ele sai voando mundo afora e conhece tudo que jamais sonhou que fosse conhecer 
 (imaginem uma criança que viaja pelo mundo flutuando como um balão - haha) e começa a se questionar a respeito do amor de seus pais por ele.

 
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