[Resenha] DIAS PERFEITOS
SINOPSE: Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.
“Ele não era um monstro. E precisava desesperadamente que ela acreditasse nisso.” Pág. 222
Eu já havia lido “O vilarejo” do mesmo autor e nunca diria que o livro era de um autor brasileiro, pois, não vemos muitas obras nesse estilo na literatura nacional.
O autor consegue deixar o leitor “perturbado” e “chocado” com o desfecho de sua narrativa.
Teodoro é um estudante de medicina de 22 anos que mora com sua mãe que é paraplégica e a qual ele considera um fardo. Após o acidente que matou seu pai, ela se apega muito ao cachorro e a partir daí percebemos que Téo não se importa nem com eles dois. Sua única amiga é Gertrudes, um cadáver da aula de anatomia que ele assim nomeou.
“Ele não era um monstro. E precisava desesperadamente que ela acreditasse nisso.” Pág. 222
Eu já havia lido “O vilarejo” do mesmo autor e nunca diria que o livro era de um autor brasileiro, pois, não vemos muitas obras nesse estilo na literatura nacional.
O autor consegue deixar o leitor “perturbado” e “chocado” com o desfecho de sua narrativa.
Teodoro é um estudante de medicina de 22 anos que mora com sua mãe que é paraplégica e a qual ele considera um fardo. Após o acidente que matou seu pai, ela se apega muito ao cachorro e a partir daí percebemos que Téo não se importa nem com eles dois. Sua única amiga é Gertrudes, um cadáver da aula de anatomia que ele assim nomeou.